A Organização Mundial de Saúde declarou o perigo mortal de bronzeamento em camas de bronzeamento, que, segundo um estudo realizado por cientistas escoceses, acabou por ser muito mais prejudicial do que relaxar no sol aberto e escaldante em dias quentes.
A maior preocupação por parte dos especialistas foi a possibilidade de um aumento de duas vezes no risco de câncer de pele devido à exposição regular e de longo prazo dos seres humanos aos raios ultravioleta. O nível de radiação, estabelecido na maioria dos salões de bronzeamento artificial, de acordo com especialistas, excede os níveis recomendados de segurança em uma média de 2 vezes.
O estudo, que deu resultados tão decepcionantes para os amantes do bronzeamento artificial, foi conduzido por cientistas da Universidade de Dundee. Eles mediram o nível de radiação ultravioleta em mais de 400 câmaras de bronzeamento na Inglaterra, comparando os resultados com a exposição à luz solar natural. Um relatório publicado no British Journal of Dermatology relatou que em 90% das camas de bronzeamento testadas, a quantidade de raios ultravioleta irradiada excedeu significativamente o padrão de segurança estabelecido pela Organização Mundial de Saúde.
O professor Harry Moseley, que liderou o estudo, disse: "A situação ao nosso redor é simplesmente inaceitável e requer controles mais rigorosos sobre a observância das regras de segurança".
Vale a pena notar que os danos dos salões de bronzeamento, revelados por especialistas escoceses, acabaram por ser muito mais perigosos para a saúde do que se pensava anteriormente.
Nos últimos anos, mais de 10 países, incluindo Alemanha, Reino Unido, Califórnia e França, aprovaram uma lei que proíbe jovens menores de 18 anos de freqüentar salões de bronzeamento artificial, no entanto, as estatísticas mostram que muitas pessoas ainda os negligenciam.