97% dos médicos na Europa e nos EUA prescrevem medicamentos desnecessários

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Quase todos os médicos (97%) deliberadamente prescrevem tratamento para seus pacientes, o que, muito provavelmente, não os curará, mas só os acalmará: baixas doses de medicamentos, vitaminas, suplementos nutricionais ou exames desnecessários. Esta informação foi obtida como resultado de uma pesquisa realizada por pesquisadores de duas universidades britânicas: Oxford e Southampton.

Usando a Internet, os pesquisadores perguntaram aos médicos se eles já haviam usado um placebo, como pílulas de açúcar, um tipo diferente de tratamento ou um exame desnecessário, incluindo exames de sangue e raios-x. 783 respostas foram recebidas. Quase todos os médicos (97%) relataram o uso de placebo pelo menos uma vez.

Cerca de 77% dos médicos admitiram que recorreram ao placebo toda semana, e mais de 80% deles disseram que seu uso em alguns casos era completamente ético. Todos os médicos entrevistados explicaram que estavam fazendo isso para tranqüilizar o paciente ou porque os pacientes insistiam no tratamento.

A terapia com placebo também pode incluir, segundo os médicos, fisioterapia desnecessária, comprimidos de hortelã para dores de garganta e antibióticos para infecções virais respiratórias agudas e gripe, enquanto eles são ineficazes contra vírus.

Um estudo anterior mostrou que, nos Estados Unidos, cerca de metade dos médicos também receitam regularmente esse tratamento a seus pacientes sem lhes dizer nada. O mesmo é praticado em outros países, incluindo Canadá, Dinamarca, Suíça e Alemanha.

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